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22 mil pessoas no Acre desistiram de procurar emprego no 2º trimestre de 2025, aponta IBGE

O Acre fechou o segundo trimestre de 2025 com cerca de 22 mil pessoas fora da força de trabalho por terem desistido de procurar emprego, o que representa 7,3% da população. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-Contínua), divulgada pelo IBGE na última sexta-feira, 15.

O resultado é melhor que o do trimestre anterior, quando a taxa estava em 8,2% (26 mil pessoas), e também é o mais baixo desde fevereiro de 2023, quando o índice havia chegado a 7,5%.

No total, mais de 302 mil pessoas estavam fora da força de trabalho entre abril e junho deste ano, uma redução de 0,8% em relação ao período de janeiro a março (315 mil). O número também é inferior ao registrado no mesmo trimestre de 2024, quando 322 mil acreanos estavam nessa condição.

Mesmo com a queda, o estado ainda ocupa a 9ª posição entre as maiores taxas de desocupação do país. A taxa de desocupação considera pessoas de 14 anos ou mais que estão sem trabalho e buscaram emprego no período de referência da pesquisa.

Outro dado relevante é o de desalentados — aqueles que desistiram de procurar trabalho por não acreditarem que encontrariam. No Acre, esse grupo representa 5,8% da população, mais que o dobro da média nacional (2,5%). Apesar disso, houve queda de 4% em relação ao primeiro trimestre e de 6% em comparação com o mesmo período do ano passado.

A pesquisa também aponta que a taxa de subutilização da força de trabalho no estado ficou em 18,2%, acima da média nacional de 14,4%.

Além disso, a informalidade segue alta: 46,6% dos trabalhadores estão nessa condição, frente à média nacional de 37,8%. Entre os empregados do setor privado, apenas 58,2% têm carteira assinada. Já o trabalho por conta própria representa 27,7% da população ocupada, acima dos 25,2% registrados no país.

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