Na manhã desta sexta-feira (11), a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) ficou lotada com a presença de dezenas de produtores rurais que participaram de uma audiência pública convocada para debater os recentes embargos em terras do estado, com foco especial na Reserva Extrativista Chico Mendes, que tem sido alvo de embates entre moradores, órgãos ambientais e forças federais.

O evento que contou com membros da bancada federal do Acre, contou com representantes de comunidades de Porto Acre, da região da Transacreana e da própria Resex Chico Mendes estiveram presentes e manifestaram preocupação com o que chamam de “criminalização da atividade produtiva tradicional”, após a deflagração da Operação Boi Fantasma, entre os dias 16 e 29 de abril, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com apoio da Polícia Federal.

Durante os debates, produtores defenderam sua permanência nas terras e denunciaram o que classificam como “repressão desproporcional” por parte de órgãos reguladores, como o ICMBio. Eles alegam que a atividade pecuária tem sido a única alternativa de subsistência diante do que chamam de falência do extrativismo tradicional, pauta também levantada por parlamentares presentes.


