O caso da morte da assessora jurídica Juliana Chaar Marçal, atropelada em Rio Branco no fim de junho, caminha para a fase de conclusão. Na noite da última quarta-feira (23), uma equipe do Instituto de Criminalística do Acre voltou à esquina onde o crime ocorreu, no bairro Isaura Parente, para refazer análises e reforçar os dados técnicos que vão compor o laudo oficial.
O trabalho incluiu medições detalhadas, simulações e verificação de elementos já levantados anteriormente. Técnicos também realizaram um mapeamento da trajetória de disparos de arma de fogo feitos no dia do crime. Segundo a equipe envolvida, essa etapa é essencial para fechar o conjunto de provas que será encaminhado à delegacia responsável.
A morte de Juliana, de 36 anos, mobilizou a opinião pública. Ela havia sido aprovada na prova da OAB e aguardava o resultado definitivo quando foi atingida por uma caminhonete. O principal suspeito, Diego Luiz Góis Passos, foi preso em 15 de julho, após passar quase um mês em fuga.
Com a prisão, a polícia também localizou o veículo usado no crime — uma Toyota Hilux preta — abandonado em uma área de mata no ramal do Brindeiro, zona rural da capital. Uma arma de fogo foi encontrada escondida na estrutura da caminhonete, o que ampliou as frentes de investigação.
A caminhonete passou por perícia no local onde foi encontrada e foi levada à sede da Divisão Especializada em Investigações Criminais (DEIC), onde permanece sob custódia. O inquérito deve avançar com a entrega do laudo final, esperado nos próximos dias.