Mais de um mês depois de virar lei, a ideia de pagar a passagem de ônibus pelo Pix ainda énão está vigor em Rio Branco. A proposta, aprovada na Câmara e sancionada pelo prefeito Tião Bocalom no começo de junho, pretendia facilitar a vida de quem depende do transporte coletivo todos os dias. Mas, até agora os usuários continuam pagando as passagens no cartão ou dinheiro.
A lei, de autoria do vereador Samir Bestene (PP), determina que cada ônibus tenha um QR Code para o passageiro escanear, pagar pelo celular e seguir viagem sem depender de dinheiro trocado ou de recarregar o cartão. O problema é que os aparelhos que validam os bilhetes ainda não foram atualizados para reconhecer o Pix.
A responsabilidade de colocar a novidade para funcionar é da empresa que opera os ônibus na cidade, com fiscalização da RBTrans e da IP Trans, órgãos que cuidam do trânsito e da bilhetagem. O impasse, no entanto, mostra como uma ideia simples, que já é realidade em outras cidades, encontra dificuldades para sair do papel em Rio Branco.
A nova licitação do transporte coletivo, prevista para acontecer em breve, deve trazer exigências para que as empresas invistam mais em tecnologia. Para o passageiro, fica a expectativa de que o Pix não vire apenas mais uma lei esquecida e que pagar a passagem com o celular seja, de fato, possível na catraca. Até lá, o troco segue indispensável.