O Aeroporto Internacional de Rio Branco Plácido de Castro (SBRB) apresentou uma queda significativa no volume de passageiros transportados por quilômetro (RPK) no primeiro semestre de 2025. Conforme dados do Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o total passou de 423,8 milhões de RPK em 2024 para 248,3 milhões em 2025, uma redução de aproximadamente 41,4%.
Em 2024, a rota entre Rio Branco e Brasília liderava, somando 347 milhões de RPK, o equivalente a 81,88% da movimentação total. Já em 2025, apesar de ainda ocupar o primeiro lugar, a mesma rota apresentou redução relativa, registrando 136,8 milhões de RPK e representando 55,09% da demanda.
Por outro lado, o ano de 2025 marcou uma diversificação nas rotas partindo de Rio Branco. As conexões com Confins (MG) e Guarulhos (SP) ganharam destaque, representando 26,77% e 6,68% da movimentação, respectivamente, percentuais bem superiores aos registrados em 2024, quando foram de 8,45% e 0,06%. Outras rotas relevantes incluem Manaus (5,30%), Porto Velho (3,70%) e Cruzeiro do Sul (2,46%).
No ranking das companhias aéreas, a GOL Linhas Aéreas manteve a liderança em ambos os anos, com 48,15% de participação em 2024 e 35,17% em 2025. A TAM Linhas Aéreas apresentou leve redução proporcional, passando de 42,32% para 34,40%. Já a Azul Linhas Aéreas cresceu de forma significativa, aumentando sua participação de 9,5% para 30,43%.
Em âmbito nacional, a aviação comercial brasileira registrou um aumento de 10% em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 61,8 milhões de passageiros em voos domésticos e internacionais.
Em nota, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou a importância dos bons resultados para a economia nacional. “Estamos vivendo o melhor período da nossa aviação civil e os números comprovam isso. Se mantivermos esse ritmo no segundo semestre deste ano, vamos fechar 2025 com o melhor resultado da história. Isso significa um ganho expressivo não apenas para o nosso setor, mas para todos. Quando a aviação vai bem, o turismo vai bem, assim como a parte hoteleira e, principalmente, a nossa economia”.