O Tribunal de Justiça do Mato Grosso decidiu adiar o julgamento de Djavanderson de Oliveira de Araújo, acusado de matar a jovem Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, em setembro de 2024, no município de Paranatinga. O motivo é um pedido de desaforamento feito pela defesa do réu, que busca a mudança do julgamento para outra comarca.
De acordo com a defesa, a repercussão do caso em Paranatinga e no Acre poderia comprometer a isenção dos jurados locais. A informação foi confirmada pela advogada Elenira Mendes, que representa a família da vítima. O pedido foi aceito na noite de quinta-feira (10) e, com isso, o júri popular foi suspenso.
Juliana Valdivino foi vítima de queimaduras que atingiram quase todo o corpo. Segundo a investigação, Djavanderson teria comprado combustível e atraído a jovem para a casa onde o crime ocorreu. Ela chegou a ser transferida para Cuiabá, mas não resistiu aos ferimentos após duas semanas internada.
O Tribunal de Justiça ainda não definiu para qual cidade o júri será transferido e nem a nova data para o julgamento.