Durante entrevista concedida na quinta noite da Expoacre 2025, realizada nesta quarta-feira, 30, o governador Gladson Cameli (Progressistas) comentou com bom humor como agiria se estivesse no lugar do presidente Lula ao lidar com questões de política externa envolvendo os Estados Unidos.
Cameli sugeriu que buscaria diretamente o presidente norte-americano Donald Trump para um diálogo sobre os interesses do Brasil diante do aumento tarifário de 50% sobre produtos brasileiros, imposto por Trump.
“Eu ia dizer: ‘Presidente Trump, bora se aquietar, bora ver o que é que o Brasil pode fazer’. Eu ia de gravata vermelha lá com o Trump. O pessoal usa gravata vermelha também, isso gera empatia. Vamos acalmar os ânimos. Eu já ia direto bater na porta dele”, afirmou, aos risos.
O governador também comentou que o cenário global atual é desafiador, mas acredita que o Brasil possui grande potencial. “O Brasil é um país continental. Os Estados Unidos precisam de nós. A China está doidinha para vir pra cá, está lambendo os lábios. A verdade tem que ser dita”, disse rindo.
Ao encerrar o comentário, Cameli fez questão de esclarecer que não teria intenção de provocar o presidente americano. “Agora, eu não vou cutucar um leão com vara curta [em relação a Trump]. Não vou mesmo, eu ia bater na porta dele: ‘Mr. President, please”, completou aos risos.