quarta-feira, 9 julho 2025

Energisa não liga energia de ônibus e ação solidária de doação de sangue é cancelada em Rio Branco

Redação Folha do Acre

O que era para ser uma manhã dedicada à solidariedade acabou marcada por mais um episódio de descaso envolvendo a Energisa. Uma ação de doação de sangue promovida pela Câmara Municipal de Rio Branco, nesta terça-feira (8), foi praticamente inviabilizada após a empresa não enviar um técnico responsável por ligar o ônibus do Hemoacre à rede elétrica.

Sem energia, os equipamentos do veículo — essenciais para climatização, coleta e análise do sangue — não puderam ser ligados, e dezenas de parlamentares, assessores, jornalistas e convidados ficaram impossibilitados de doar.

O episódio não é isolado. Um representante do Hemoacre, que preferiu não se identificar, afirmou que essa não é a primeira vez que o serviço itinerante do órgão sofre prejuízo por conta da lentidão da empresa de energia.

A sessão da Câmara, inclusive, precisou ser suspensa para permitir a participação dos vereadores na ação. Mas o esforço dos parlamentares e da equipe organizadora acabou esbarrando em um problema crônico: a ineficiência da concessionária.

Vereadores encerram sessão mais cedo para participarem da ação de doação de sangue que foi cancelada por falta de energia/Foto: Correio Online

Segundo a assessoria da Casa, o ofício solicitando apoio técnico foi enviado à Energisa com antecedência. Mesmo assim, a empresa não enviou o técnico responsável.

O caso reacende o debate sobre a qualidade dos serviços prestados pela concessionária no Acre, frequentemente alvo de críticas por cortes injustificados, tarifas abusivas e falta de agilidade até mesmo em situações emergenciais ou de interesse coletivo.

A reportagem tentou contato com a Energisa através do número disponibilizado na internet, mas até o fechamento desta edição não conseguiu contato com a empresa. O espaço segue aberto para os devidos esclarecimento da concessionária responsável pelo serviço no estado.

Com informações de Marcela Jansen, do Correio Online

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