Após operação realizada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, na última sexta-feira, 18, os caminhoneiros do Brasil cogitam uma possível paralisação da categoria, afirmando que a ação contra Bolsonaro foi a “gota d’água” em meio às reivindicações da categoria.
Em suas redes sociais, o deputado Zé Trovão (PL/SC) disse que vem sendo cobrado pela categoria sobre uma possível greve. O parlamentar ainda afirma que se reunirá hoje com lideranças dos caminhoneiros, parlamentares de direita e representantes do agronegócio para discutir o tema.
“Irei me reunir com os pontas de lança nesta segunda-feira em Brasília. Se todos entenderem que é o momento de uma paralisação, eu estarei na pista junto com eles”, afirmou o parlamentar.
Porém, parte da categoria diverge de Trovão. De acordo com o presidente da Cooperativa dos Caminhoneiros Autônomos do Porto de Santos (CCAPS), os caminhoneiros autônomos não pretendem parar. “Não vamos parar nada, a não ser que não se cumpra com o que o governo prometeu em outubro de 2024″.
Já o presidente da Associação Catarinense dos Transportadores Rodoviários de Cargas (ACTRC) afirma que caso os caminhoneiros e profissionais de transporte decidam parar, a maior parte da categoria deve aderir ao movimento. “Se o povo decidir que esse é o caminho, estaremos com o povo ou seremos parados por uma guerra ideológica”.
Com informações Metrópoles