segunda-feira, 7 julho 2025

Três pessoas em situação de rua morrem vítimas de tuberculose em Rio Branco, denuncia vereador

Redação Folha do Acre

Na sessão desta terça-feira (24) da Câmara Municipal de Rio Branco, o vereador André Kamai (PT) fez um alerta contundente e comovente à Secretaria Municipal de Saúde: nos últimos dias, três pessoas em situação de rua morreram vítimas de tuberculose na capital acreana. A denúncia foi feita a partir de informações repassadas ao parlamentar pelo representante do Movimento Nacional da População em Situação de Rua, Josemir Alves, conhecido como “Baiano”, que tem acompanhado de perto a dura realidade vivida por esse grupo vulnerável.

“O Baiano me informou que já houve três óbitos nos últimos dias por tuberculose entre pessoas em situação de rua. É uma situação grave que nós devemos observar com atenção”, afirmou Kamai da tribuna. Segundo ele, há ainda uma pessoa internada em estado grave, também acometida pela doença.

Preocupado com o risco de novas contaminações, o vereador fez um apelo público para que a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e do serviço de Consultório na Rua, tome providências para conter o avanço da doença e preservar vidas.

“Estamos diante de um cenário extremamente delicado. A prioridade precisa ser o cuidado com a saúde dessas pessoas, para que elas não sejam acometidas por uma doença tão grave, que já está levando vidas. Mas também é essencial prevenir a possibilidade de contaminação de outras pessoas em situação semelhante”, destacou o parlamentar.

Kamai também lembrou que muitas dessas pessoas têm frequentado o restaurante popular, o que aumenta a urgência de medidas sanitárias e de saúde pública eficazes. “São pessoas vulneráveis, que merecem dignidade e atenção. O poder público precisa estar presente onde a dor se alastra e onde a invisibilidade mata”, afirmou.

O parlamentar encerrou sua fala alertando para a necessidade de ampliar políticas públicas voltadas à população em situação de rua. “Não se trata apenas de números ou estatísticas. São vidas humanas. São histórias que não podem terminar assim, por negligência do poder público”, concluiu Kamai.

Com informações Assessoria

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