terça-feira, 24 junho 2025

Rodrigo Aiache diz que sócio deverá responder às autoridades competentes “sem qualquer tipo de privilégio”

Redação Folha do Acre

O escritório Rodrigo Aiache Advogados rompeu o silêncio e se pronunciou sobre o envolvimento de um de dos seus sócios, o advogado Keldheky Maia, na confusão em frente ao Dibuteco que terminou com a morte da advogada Juliana Chaar no último sábado (21), atropela por uma caminhonete.

Em nota, Rodrigo Aiache diz que seu sócio deverá responder perante às autoridades competentes “sem qualquer tipo de privilégio ou tratamento diferenciado, como é próprio do Estado Democrático de Direito.”

Aiache também lamentou o falecimento da advogada: “Juliana reunia o que há de melhor em um ser humano”, disse.

Leia a nota na íntegra:

NOTA PÚBLICA

O escritório Rodrigo Aiache Advogados manifesta profundo pesar pela trágica e precoce morte da ex-colaboradora deste escritório Juliana Chaar Marçal, fato que comoveu a sociedade acreana e nos consternou absurdamente.

Falar sobre isso e especialmente doloroso para todos nós, pois Juliana era mais que uma amiga, era membro de nossa familia, e nos faltam forças para lidar com essa situação tão extrema.

Juliana reunia o que há de melhor em um ser humano.

Competente, esforçada, inteligente e uma das pessoas mais simples e de bom coração que já conhecemos. Ju, como era carinhosamente chamada, nos deixou somente boas memórias.

Além disso, informamos que o advogado Keldheky Maia, um dos sócios desta banca, esteve envolvido nos acontecimentos.

Esclarecemos, desde já, que os atos praticados na vida privada de qualquer integrante do nosso escritório não se confundem com sua atuação profissional, e que cada um deve arcar com as responsabilidades decorrentes de suas condutas, respondendo perante as autoridades competentes, sem qualquer tipo de proteção ou condescendência.

Confiamos que todas as circunstâncias serão esclarecidas pelas autoridades competentes. O advogado, como qualquer cidadão, deve responder por seus atos perante a Justiça, sem qualquer tipo de privilégio ou tratamento diferenciado, como é próprio do Estado Democrático de Direito.

Por fim, só o que podemos pedir a Deus é que nos ajude a superar essa perda inestimável e que Ele leve à família de Juliana, aos seus amigos e colegas de profissão o conforto das boas memórias e do legado de vida que ela nos deixou.

Rodrigo Aiache Advogados

Rio Branco, 23 de junho de 2025

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