A Polícia Militar do Acre (PMAC) participou da solenidade de troca do pavilhão acreano em alusão aos 63 anos de emancipação política do Estado do Acre. O evento ocorreu na Gameleira, em Rio Branco, na tarde deste domingo, 15 de junho.
A troca da bandeira acreana, hasteada no grande mastro localizado na beira do rio Acre, na conhecida Gameleira, é uma tradição que marca o processo de emancipação política do Acre, ocorrida em 15 de junho de 1962. O ato de hasteamento da nova bandeira tem a participação dos militares da PMAC e do Corpo de Bombeiros Militares (CBMAC), destacando o compromisso das instituições com o estado e com a população acreana.
Para o governador do Acre, Gladson Camelí, as raízes acreanas não podem ser esquecidas. “Vamos comemorar os 63 anos de emancipação do Estado do Acre, mas precisamos ter a consciência de que o estado não começou há apenas seis décadas. O Acre é maior. Aqui, antes da chegada dos europeus, já viviam mais de uma dezena de povos indígenas, muitos dos quais nos deixaram sua genética, conhecimento e costumes. Somos parte dessa herança ancestral”, disse o governador.
A PMAC marcou presença no evento com a tropa em forma, a Banda de Música A Furiosa, os alunos do Colégio Militar Tiradentes (CMET), oficiais superiores, além do comandante-geral da PMAC em exercício, coronel Kleison Albuquerque. Na ocasião, a Furiosa foi homenageada pelo Governador do Acre, em virtude das ações desenvolvidas no âmbito da comunidade.
Para o comandante-geral em exercício, coronel Kleison Albuquerque, a data é de suma importância. “Esse momento é relevante para todo nosso Estado. A emancipação do Acre também marca a implantação da Polícia Militar. Por muitos anos, nossa história ficou sendo conduzida pelo governo federal e a conquista da nossa autonomia política valorizou a história do nosso povo. Vale destacar que os acreanos lutaram por essa terra, o que fez com que repercutíssemos nacionalmente. A PMAC esteve presente em todos os momentos dessa trajetória. O evento marca uma tradição de valorização da nossa conquista, das nossas tradições e da nossa sociedade”, disse o oficial.