O Departamento de Polícia Técnico-Científica do Acre (DPTC) usou um drone durante uma perícia no local onde ocorreu o acidente que vitimou os colegas de trabalho Carpegiane Lopes, Fábio Farias e Macio da Silva, na Via Verde, em Rio Branco, no dia 17 de abril. O objetivo é esclarecer as causas do acidente.
Os funcionários da Empresa Estação VIP e a autônoma Raiane Xavier foram atropelados por Talysson Duarte na Via Verde, na capital. Macio da Silva morreu no local. Cerca de três dias depois, Carpegiane Lopes morreu na UTI do PS e Fábio Farias morreu no dia 22 de maio. Raiane recebeu alta no mesmo dia do acidente.
O drone foi usado para mapear a área após um pedido do Ministério Público Estadual (MP-AC), que instaurou um procedimento para acompanhar as investigações do acidente.
O material será enviado à polícia científica de São Paulo, que usará um software especializado para reconstituir a dinâmica do acidente e calcular a velocidade dos veículos envolvidos.
“Então, tendo em vista a complexa cidade do evento, basicamente por duas características primeiro, que envolveu vários veículos. Segundo, esses veículos ficaram dispersos, espalhados pela via, então, gerou uma complexidade maior para a conclusão desse laudo que estamos fazendo aqui”, explicou o diretor do DPTC, Mário Sandro.
Ainda segundo o diretor, o material coletado vai ajudar a complementar o laudo pericial do acidente. Conforme Mário Sandro, a dinâmica da batida exige um levantamento mais técnico e científico.
“Esse drone vai fazer o levantamento topográfico de toda a região do evento, captar essas imagens ponto a ponto. E aí depois vamos encaminhar essas imagens para a polícia de São Paulo, que estamos fazendo uma parceria com esse perito porque eles têm um software específico para nós”, confirmou.
O delegado responsável pelas investigações, Karlesso Nespoli, participou das ações. Ele destacou que todas as testemunhas foram ouvidas, coletadas imagens do local e feitas as oitivas necessárias sobre o caso.
“O que nos resta agora são algumas dúvidas sobre a dinâmica dos fatos. Estamos querendo estabelecer se o condutor do veículo realmente faltou com cuidado, foi negligente ou imprudente. A gente sabe que para conduzir o veículo em rodovias do estado, ainda mais com chuva, você precisa ter um cuidado maior”, relatou.
Informações G1