O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) se manifestou favoravelmente ao pedido da Polícia Civil para a decretação da prisão temporária de Diego Luiz Gois Passo, suspeito de conduzir o veículo que atropelou a advogada Juliana Chaar Marçal, na madrugada do último sábado, 21, em Rio Branco. O pedido foi acatado pela Justiça na noite de domingo, 22, e o mandado determina que o investigado seja localizado e conduzido a uma unidade prisional, onde deverá permanecer à disposição do Judiciário.
No mesmo caso, o MPAC também opinou pela conversão da prisão em flagrante do advogado Keldheky Maia da Silva em prisão preventiva. Ele é investigado por suspeita de ter efetuado disparos de arma de fogo durante um confronto entre dois grupos nas dependências de um estabelecimento comercial no bairro Isaura Parente, pouco antes do atropelamento.
Apesar da manifestação do MP, o pedido de prisão preventiva de Keldheky não foi aceito pelo juiz responsável, que concedeu liberdade provisória ao investigado. Juliana chegou a ser socorrida após o atropelamento, mas não resistiu aos ferimentos.
As investigações seguem em andamento e, ao final do inquérito, será designado o promotor de Justiça com atribuição para conduzir o caso. A decisão judicial que concedeu a liberdade provisória não impede que o MPAC adote novas medidas, caso surjam elementos que justifiquem, por exemplo, um novo pedido de prisão ou a interposição de recurso.