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Eleições no SINTEAC começam sob suspeita de fraude, denuncia oposição

A eleição para a nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (SINTEAC), marcada para esta sexta-feira (6), iniciou sob forte contestação da chapa de oposição, que denuncia falta de transparência e possível tentativa de manipulação do processo eleitoral.

Segundo integrantes da chapa liderada por Márcia Lima, adversária da atual presidente Rosana Nascimento — que tenta a reeleição —, 19 urnas volantes teriam sido incluídas de última hora pela comissão eleitoral, sem qualquer aviso prévio às candidaturas. A decisão, afirmam, comprometeu a possibilidade de garantir fiscalização adequada nas seções móveis.

A inclusão de urnas volantes é permitida pelo estatuto do sindicato, mas, segundo a chapa de oposição, o problema reside na falta de comunicação e no impacto direto que a medida pode ter sobre a lisura da eleição.

Até o início da tarde, a comissão eleitoral do SINTEAC não havia se manifestado publicamente sobre as acusações. A reportagem tentou contato com a atual presidente Rosana Nascimento, mas não obteve retorno até o fechamento deste texto.

Com mais de 10 mil trabalhadores da educação aptos a votar em todo o Acre, o pleito do SINTEAC é um dos mais relevantes entre os sindicatos do estado. A previsão é de que a apuração dos votos ocorra ainda nesta quinta-feira.

Enquanto a votação segue, o clima entre as chapas é de tensão e desconfiança. A oposição afirma que, caso não haja explicações formais e medidas para garantir o acompanhamento integral das urnas, não descarta judicializar o resultado.

A disputa, que antes envolvia projetos e trajetórias sindicais, agora se dá também no campo da legitimidade.

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