A Polícia Civil do Acre confirmou a prisão em flagrante de um advogado que portava uma arma de fogo durante uma confusão ocorrida no último fim de semana em frente ao bar DiButeco, em Rio Branco. O caso aconteceu na noite de sábado (22) e resultou na morte da advogada Juliana Chaar Marçal, atropelada por uma caminhonete durante o tumulto. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no pronto-socorro da capital.
De acordo com o coordenador da Delegacia de Investigação Criminal (DEIC), delegado Pedro Paulo Busolin, a investigação foi iniciada imediatamente após a comunicação do fato. “A Polícia Civil, desde que tomou conhecimento dos fatos, iniciou um trabalho de investigação, a princípio presidido pelo delegado que estava exercendo as funções na Delegacia de Flagrantes, para onde foram conduzidos alguns dos envolvidos”, explicou.
Segundo Busolin, um dos detidos era um advogado que foi encontrado com uma arma e acabou sendo indiciado. “O colega que estava na Defla colheu diversos depoimentos, lavrou um auto de prisão em flagrante em desfavor de um dos envolvidos, o qual estava de posse de uma arma de fogo, e foi indiciado pela prática deste crime”, afirmou.
Além da prisão, também foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra outras pessoas envolvidas em agressões físicas. “Foi lavrado também um TCO em desfavor das pessoas envolvidas em vias de fato na briga que ocorreu ali em frente ao DiButeco, próximo à Isaura Parente, entre a Avenida Getúlio Vargas e a Isaura Parente”, detalhou o delegado.
Com a morte de Juliana Chaar Marçal, o caso passou a ser tratado como homicídio e está agora sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que continua as investigações. Laudos periciais foram requisitados, e diligências seguem em andamento para localizar e ouvir o condutor da caminhonete envolvida no atropelamento. Ele já foi identificado, mas não se apresentou à Polícia até o momento.
Caso o motorista não compareça à delegacia nas próximas horas, poderá ser considerado foragido.