A defesa do advogado Keldheky Maia, envolvido na briga que terminou com a funcionária do Tribunal de Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, morta após ser atropelada por uma caminhonete na madrugada de sábado, em Rio Branco, negou que seu cliente, o advogado Keldheky Maia, tenha atirado contra Juliana antes dela ser atropelada.
A imprensa divulgou que a polícia estaria investigando se Juliana foi ferida a tiros antes de ser atropelada e morta.
Segundo testemunha, durante uma briga física do lado de fora do Dibuteco, uma pessoa – que ele não conhece por nome, mas que foi identificada em uma fotografia – foi até um veículo, pegou uma pistola e saiu atirando em direção ao local em que estava ocorrendo a briga. Essa pessoa seria Keldheky Maia, segundo a polícia.
Em depoimento à polícia, Keldheky Maia ficou em silêncio. O advogado de Keldheky Maia da Silva, Roraima Rocha, disse que seu cliente não é investigado por homicídio, mas sim que ele foi vítima de atropelamento.
Confira a nota:
Nota à imprensa
Keldheky está respondendo SOMENTE por porte ilegal de arma de fogo, mesmo após todas as diligências feitas pela Polícia Civil. Ele, da mesma forma que Juliana, foi vítima, como todos os vídeos mostram os dois sendo atropelados.
Hoje, embora o MP tenha pugnado pela prisão preventiva, a defesa requereu sua liberdade provisória por atender a todos os requisitos que a autorizam: não oferece risco à instrução criminal, nem à ordem pública, tem trabalho lícito e residência fixa. TODOS OS PEDIDOS DA DEFESA FORAM DEFERIDOS PELO JUÍZO.
O mesmo não é investigado pelo homicídio, muito pelo contrário, ele prestou apoio à Juliana, com quem tinha relacionamento, foi ele quem telefonou pra PM e pro Samu, e contribuiu com toda investigação. Agora, queremos saber do paradeiro dos verdadeiros assassinos, pois Juliana foi assassinada covardemente e isso não pode ficar impune.