sexta-feira, 23 maio 2025

Secretário pede confiança de moradores após mudança do Centro Pop para Sobral: “Ninguém vai dormir ou comer lá”

Por Aikon Vitor, da Folha do Acre

Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (21), após a mudança do Centro Pop para o bairro Castelo Branco na madrugada de hoje, o secretário municipal de Assistência Social de Rio Branco, João Marcos Luz, pediu que a população confie no novo formato do serviço e rebateu críticas sobre a transferência do equipamento público.

“Eu quero deixar claro, cidadão de Rio Branco, que a gente não faz nada sozinho. Eu não estou fazendo nada aqui da minha cabeça. Primeiro, que eu tenho uma equipe técnica que me ajuda. Segundo, que nós temos o Ministério Público nos apoiando. Quero agradecer ao doutor Tales. Quero agradecer à doutora Andréia, do Tribunal de Justiça, ao doutor Jordão”, disse o secretário.

Luz afirmou que a decisão foi discutida previamente com o comitê gestor da rede de assistência social, que inclui a entidade Ser Justo, e garantiu que o novo espaço não servirá para moradia ou fornecimento de refeições.

“Quero também aqui pedir ao morador da região do Castelo Branco, Bela Vista, Floresta, toda a região da Baixada, que tenha confiança na administração pública, no nosso trabalho. Nós vamos fazer o melhor. Você pode ter certeza. Lá, ninguém vai dormir. Lá, ninguém vai se alimentar. Lá vai ser o escritório para a gente receber, entrevistar e encaminhar para as nossas casas de apoio, para os nossos equipamentos públicos que nós temos. É isso apenas”, afirmou.

O secretário também anunciou medidas de segurança para a região após a chegada do serviço. “Já foi definido que nós vamos, naquela região, através do nosso programa que o Rio Branco tem, o Rio Branco Mais Seguro, colocar câmeras ali para melhorar a segurança da população. E nós pedimos ao Governo do Estado, através da Segurança, da Secretaria de Segurança Pública, que aumente ali, naquela região, a frequência de polícia”, declarou.

Segundo ele, parte da criminalidade no centro da cidade é erroneamente atribuída às pessoas em situação de rua. “Tem pessoas, repetindo aqui, que se aproveitam dos moradores de rua para roubar, para assaltar, colocando a culpa dos moradores de rua muitas vezes. E, muitas vezes, nem são eles”, defendeu.

 

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