Um grupo formado por amigos e familiares dos funcionários da empresa VIP que morreram durante atropelamento na Via Verde no último dia 17 de abril fecharam a ponte metálica, no centro de Rio Branco, nesta quinta-feira (1) para protestar e pedir justiça.
Os trabalhadores Márcio Pinheiro e Carpegiane de Freitas Lopes morreram após serem atingidos por uma caminhonete modelo Ford Ranger, cujo condutor, foi autorizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) a se ausentar do local.
Em entrevista ao site Ac24horas, Marcos Antônio, irmão de Márcio, disse que a família está indignada com a falta de providências.
“A gente veio nessa finalidade até porque está com 16 dias que a gente está atrás de uma resposta do que aconteceu lá atrás do acidente com vítima fatal. A gente não sabe o porquê de sim ou porque não que a PRF liberou esse condutor do veículo que já tinha acabado de matar uma pessoa, que no caso era o meu irmão Márcio, o primeiro que morreu. A gente está aqui fazendo esse protesto e encarecidamente pedindo às autoridades, às pessoas do Ministério Público, que deem uma solução pra gente a respeito desse caso, porque isso não pode ficar impune”, relatou.
Segundo Marcos, o motorista da caminhonete não prestou socorro. “Ele matou duas pessoas, tem uma pessoa no pronto-socorro entubada e ainda tem uma moça que está em casa, mas está acamada, tem duas filhinhas. Ele não prestou socorro a hora nenhuma, em dinheiro, em auxílio, em nada. Com esse cara solto, a gente não consegue ficar aliviado”, pontuou.
Também presente no protesto, Katiane, irmã de Carpegiane, a segunda vítima fatal do acidente, reforçou a revolta das famílias.
“A gente está fazendo essa manifestação para expor a nossa indignação quanto à impunidade que a gente está vendo, porque até agora o condutor do veículo não apareceu, não deu explicações, não se manifestou com as famílias. O Fábio está hospitalizado, a moça que estava na outra moto também está em casa com um corte profundo, traumatizada com o que aconteceu, e até agora só apareceu um advogado dizendo um monte de coisa. A gente não quer ver o advogado, a gente quer ver ele”, relatou.