Na noite desta segunda-feira (26), a Polícia Militar recebeu uma informação, via Centro de Operações da PM (COPOM), sobre disparos de arma de fogo no bairro Cidade Nova, no Segundo Distrito de Rio Branco.
As guarnições em serviço redobraram os patrulhamentos com o objetivo de prender os autores de um possível ataque criminoso.
Em patrulhamento no bairro Taquari, a guarnição comandada pelo tenente Eliabe Rodrigues, comandante de patrulha, deparou-se com uma veículo HB-20 de cor cinza saindo em alta velocidade em uma rua do Loteamento Praia do Amapá, imediatamente o oficial da PM solicitou apoio de outra guarnição para abordar o veículo que possuía 4 ocupantes abordo.
Na abordagem, a polícia identificou os suspeitos como Jakson Winicio de Aguiar, de 30 anos, Davison Feitosa de Jesus, de 19 anos e dois adolescentes de 17 anos, todos integrantes de uma facção criminosa que atua no Acre.
Na busca veicular, foi encontrado duas armas de fogo municiadas, sendo uma pistola calibre 9mm de fabricação chinesa, com 15 munições intactas e um revólver calibre .38 com 6 munições no tambor e outras 6 munições no bolso de um dos detidos. No acompanhamento, um dos criminosos jogou uma arma de fogo em uma região de mata, não sendo possível encontrá-la.
Após a averiguar o nome dos detidos, a polícia descobriu que Jakson e Davison já possuem passagens pela polícia. Diante dos fatos, foi dado voz de apreensão aos dois adolescentes infratores e voz de prisão aos dois maiores, sendo todos conduzidos para a Delegacia de Flagrantes.
O carro que seria utilizado para um possível ataque foi apreendido. Enquanto o boletim de ocorrência era confeccionado, um motorista de aplicativo compareceu para registrar o roubo do veículo. O trabalhador informou que havia aceitado uma corrida de uma passageira no loteamento Praia do Amapá, ao chegar no local, foi abordado por um indivíduo que anunciou o assalto. O motorista foi obrigado a descer do carro e levado para uma casa abandonada, ficando como refém, enquanto os outros 4 criminosos realizassem o ataque. Após saber que os comparsas foram detidos pela polícia, o motorista foi liberado do cativeiro, e foi andando até sua residência, onde chamou a esposa e compareceu à delegacia para registrar o ocorrido.
A Polícia Civil deverá investigar o caso.