sexta-feira, 23 maio 2025

No FolhaCast, empresário Jebert Nascimento diz que toparia ser candidato ao Governo ou Senado

Por Aikon Vitor, da Folha do Acre

Em entrevista ao FolhaCast, podcast da Folha do Acre, o empresário Jebert Nascimento falou sobre a necessidade de um novo perfil político no Acre, destacando a importância de superar divisões radicais e a possibilidade de uma gestão mais eficiente, especialmente com a participação da iniciativa privada.

Jebert que está à frente de um grupo de mais de 30 mil terceirizados afirmou que se o grupo político que ele pertence precisar ele aceitaria disputar cargos majoritários no Acre.

“A gente deveria ter alguém que navegasse de uma forma menos radical, mais pé no chão. Tanto a nível nacional quanto aqui no Acre. Sem essas polarizações, essas intrigas radicais, de um lado, de outro. E talvez se viesse um nome mesmo. Eu fazia muito gosto. Se o grupo precisasse eu aceitaria disputar o Governo ou Senado”, disse Jebert.

Ele ressaltou que essa mudança poderia representar uma oxigenação necessária não só no Acre, mas no Brasil como um todo. “Eu acho que seria uma alternativa para que a gente desse uma nova oxigenada nessa situação. Inclusive, acho que até no Brasil como um todo.”

Durante a entrevista, a jornalista Gina Menezes comentou sobre a candidatura de Jair Bolsonaro como um exemplo de ruptura com a política tradicional. “Quando veio a candidatura do Bolsonaro lá atrás, rompendo aquela questão de nomes conhecidos da velha política, que a gente fala que antes só se elegia a presidente quem era do eixo Rio, São Paulo, Minas, a República do Café com Leite, e os poderosos.”

Sobre a possibilidade de empresários assumirem papéis de destaque na política, Jebert afirmou: “O senhor acha que se a gente foge disso e surge ali uma classe de empresários, de pessoas que queiram mudar, consegue-se um poder alternativo? Eu acredito que sim.”

Ele citou o exemplo do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, destacando sua trajetória fora da política tradicional e a melhora administrativa promovida. “Se a turma aí da iniciativa privada… A gente vê aqui um exemplo, não conheço muito, mas eu vejo um exemplo do governador de Minas Gerais, que não era político, trabalhava há 30 anos. O Romeu Zema. E parece que ele conseguiu dar uma reviravolta no Estado, está melhorando muito a capacidade produtiva do Estado.”

Por fim, ele falou sobre os desafios burocráticos e a necessidade de respostas rápidas na gestão pública. “Eram funcionários em atrasos lá, eram fornecedores. Então, ele está dando uma reviravolta, ele está dando um exemplo, que se ele conseguir, apesar que ele é de direita, mas se ele conseguir dar uma cara, um viés mesmo, um choque de gestão, como a gente chama, foi chamada aqui até nos últimos. Algo que não estivesse muito vinculado a questões ideológicas, eu acredito que anda muito, anda mais rápido. O problema é que, além da gestão ser engessada pela burocracia natural, e a gente que é do lado de cá da iniciativa privada, quer resultado, ela quer uma resposta mais rápida, provavelmente a gente ia buscar mecanismo para que isso acontecesse de forma mais célere, que as respostas fossem mais rápidas. As pessoas estão muito cheias.”

A entrevista foi conduzida pelos jornalistas Gina Menezes e Alessandro Silva.

Publicidade