O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) comemorou a informação da retomada da discussão para se construir a ferrovia bioceânica, ligando o Atlântico ao Pacífico, passando pelo Acre. O assunto foi pauta do encontro entre o presidente Lula e o presidente chinês, Xi Jinping esta semana. A fala de Magalhães foi proferida na sessão de hoje (14/5).
“Quero trazer para o plenário da Casa talvez a melhor notícia, talvez das duas décadas, para o estado do Acre. Eu espero que a gente tenha dimensão do que ocorreu na China na assinatura dos termos e tratados entre o presidente chinês e o presidente Lula quando eles pactuaram pela ferrovia interoceânica. Eu digo que é a melhor notícia”, afirmou.
Diante disso, o parlamentar ressaltou que vai apresentar um requerimento solicitando uma audiência pública que deve contar com a presença de membros do Ministério do Planejamento e Orçamento.
“Vou apresentar um requerimento para um debate em audiência pública com a presença do Ministério do Planejamento. É lá que estão as informações concentradas acerca dos investimentos, para que possamos trazer aqui algum diretor, ou até mesmo a ministra Simone Tebet. Isso muda completamente o grau de investimento na infraestrutura do Acre. Acho que não devemos deixar de abraçar e ser protagonista nesta discussão”, pontuou.
Edvaldo disse que a construção da ferrovia vai mudar a economia do Acre, com investimentos em diversas áreas, inclusive na logística. “Eu me preocupo se o estado do Acre vai abraçar essa oportunidade. Não existe algo que possa juntar mais investimentos, mudar a base de instalações de empresas nessa área dos serviços. O Juruá se transformaria nesse grande polo logístico”.
A respeito da morte do ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, Edvaldo destacou: ‘faço o registro de pesar com a notícia do falecimento ontem de um dos maiores líderes do movimento progressista democrático de esquerda do mundo, aqui do nosso vizinho Uruguai, o Pepe Mujica. Alguém de uma história extraordinária, de causas e etilo de vida extraordinários. Um homem que viveu desafios extraordinários e penosos da sua história. Foram mais de 15 anos preso e a maior parte que ficou no cárcere ficou em isolamento completo e soube resistir a isso e se transformar no homem que era plena solidariedade que inspirou gerações”