Em um café da manhã realizado com jornalistas de Rio Branco, o delegado Emylson Farias apresentou os principais objetivos de sua gestão à frente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Acre (Adepol). O delegado assume a presidência no próximo dia 30 e recebeu os profissionais da imprensa ao lado do co-presidente eleito, delegado Martin Hessel.
Com um discurso marcado pela defesa do diálogo e da aproximação com a sociedade, Emylson destacou que sua gestão, que se estenderá até 2028, terá como pilares a valorização da classe, o resgate do reconhecimento social e a promoção de qualidade de vida para os associados.
“O objetivo principal dessa gestão é o diálogo, conversar com a sociedade civil, com os profissionais que dão voz à sociedade. Queremos estabelecer uma relação de parceria para saber como podemos ajudar”, afirmou.
Em meio ao discurso, o delegado também falou sobre sua relação com a política e não descartou uma possível volta ao cenário eleitoral, embora tenha reforçado que, no momento, sua prioridade é a defesa dos interesses da categoria.
“O que estamos fazendo aqui é política. Eu só levanto da cama porque tenho causa, mas a política partidária é diferente. Nesse momento, o meu partido são os delegados de polícia civil do Estado do Acre”, pontuou.
Emylson fez uma autocrítica sobre sua trajetória à frente de órgãos importantes, como a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública do Acre. Ele reconheceu que um dos erros do passado foi a falta de diálogo e garantiu que esse será o diferencial da atual gestão.
“Se eu puder fazer uma crítica às minhas gestões anteriores, seria que faltou o diálogo — tanto pra dentro quanto pra fora — e isso é algo que quero mudar”, enfatizou.
Ao encerrar sua fala, o delegado deu um tom de despedida quanto à sua atuação direta na segurança pública do Acre. “Talvez seja essa minha última missão na segurança pública de forma direta”, revelou.
A gestão de Emylson Farias será acompanhada de perto, especialmente pela promessa de uma atuação mais próxima da sociedade, dos colegas de profissão e de uma segurança pública mais eficiente e humanizada.