Com o tema “Nova Economia Florestal: conectando governos, povos e oportunidades”, o Acre recebe, a partir desta segunda-feira, 19, a 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores pelo Clima e as Florestas (GCF Task Force). O evento acontece no Teatro Universitário da Universidade Federal do Acre (Ufac) e segue até sexta-feira, 23.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, confirmou presença na abertura. Segundo a organização, cerca de 50 autoridades internacionais também participam do encontro.
O GCF Task Force é uma aliança global formada por governadores e líderes subnacionais de mais de 43 estados e províncias, espalhados por 11 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Indonésia, México, Colômbia, Peru, Equador e Costa do Marfim. O objetivo da rede é promover ações conjuntas em prol da proteção das florestas tropicais, da redução de emissões de carbono e do desenvolvimento sustentável.
A realização do encontro no Acre marca um momento simbólico para o estado, que mantém cerca de 85% de sua cobertura florestal intacta e é reconhecido internacionalmente como modelo em políticas de desenvolvimento sustentável e iniciativas REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal).
A programação inclui painéis temáticos, reuniões técnicas, visitas de campo e lançamentos de projetos nas áreas de bioeconomia, financiamento climático, justiça ambiental e transição para uma economia de baixo carbono.
Entre os governadores e representantes internacionais confirmados estão:
Bolívia: Aguilera Cirbián (Santa Cruz) e Alejandro Unzueta (Beni)
Colômbia: Oscar Henrique Sánchez (Amazonas), Luiz Francisco Ruiz (Caquetá), Arnulfo Rivera (Guainía), Yeizon Rojas (Guaviare), Jhon Molina (Putumayo) e Luiz Alfredo Gutierrez (Vaupés)
Peru: Antônio Pulgar (Huánuco), Jorge Chaves (Loreto), Manuel Gambini (Ucayali) e Rosa Celiz (vice-governadora de San Martin)
Equador: Rodrigo Morejon (vice-prefeito de Orellana), Mercedes Vintimilla (vice-prefeita de Morona Santiago) e André Granda (prefeito de Pastaza)
A escolha do Acre como sede do evento foi feita por votação entre os membros da força-tarefa, reforçando o protagonismo do estado nas agendas ambiental e climática globais.