Dados preliminares do Censo 2022 mostram que 7,3% da população acreana com 2 anos ou mais apresenta algum tipo de deficiência, índice que coloca o estado na 11ª posição no ranking nacional. A pesquisa considera pessoas que relataram ter “muita dificuldade” ou “não conseguem de modo algum” em pelo menos um dos seguintes aspectos funcionais: enxergar, ouvir, andar ou subir degraus, pegar objetos pequenos, se comunicar ou realizar cuidados pessoais.
Entre as deficiências relatadas no Acre, a dificuldade para enxergar, mesmo com o uso de óculos, é a mais comum, atingindo 4,7% da população. Outras limitações registradas são: dificuldades auditivas (1,1%), para andar ou subir escadas (2,1%), para pegar objetos pequenos ou abrir garrafas (1,1%) e limitações nas funções mentais (1,3%).
No ranking das unidades da federação, o Acre está atrás de estados como Alagoas (9,6%), Piauí (9,3%) e Ceará (8,9%). A média nacional do percentual de pessoas com deficiência ainda não foi divulgada.
Segundo a metodologia, a população considerada no levantamento são as pessoas que têm o domicílio como residência habitual e estavam presentes na data de referência da pesquisa, incluindo ausentes temporários por até 12 meses.
A classificação das deficiências seguiu critérios baseados no grau de dificuldade funcional, buscando captar as limitações reais que impactam a vida cotidiana da população.