Na sessão desta terça-feira,1, o vereador de Rio Branco, Felipe Tchê (PP), apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal para instituir o Programa Municipal de Atenção e Orientação às Mães Atípicas, A iniciativa busca oferecer suporte psicológico, jurídico, assistencial e socioeconômico a mães ou responsáveis por crianças e adolescentes com deficiência, transtornos do desenvolvimento ou doenças raras.
A proposta define como mães atípicas as mulheres ou cuidadoras de crianças e adolescentes com condições como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), síndrome de Down, dislexia e síndromes raras que exigem cuidados contínuos.
Entre as diretrizes do programa estão a articulação com a Rede de Atenção Primária à Saúde e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a criação de espaços de escuta e apoio, a capacitação de profissionais da área, a prioridade no acesso a programas sociais e a implementação de protocolos para atendimento humanizado. Além disso, está prevista a criação de uma comissão de acompanhamento e o incentivo à participação de Organizações da Sociedade Civil.
Felipe Tchê destaca que a falta de suporte adequado impacta diretamente a saúde física e mental dessas mães. “Muitas precisam abandonar o trabalho ou recorrer a alternativas precárias de renda, o que agrava sua vulnerabilidade social e compromete a qualidade de vida da família. Sem apoio, enfrentam exaustão física e emocional”, ressaltou.