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Custo da cesta básica em Rio Branco apresenta leve alta em abril

Pesquisa aponta que produtos da cesta básica são mais baratos nos Armazéns da Família. Foto: Pedro Ribas/SMCS

A pesquisa mensal realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio-AC) aponta que o custo da Cesta Básica de Alimentos para famílias de baixa renda em Rio Branco sofreu uma leve alta no mês de abril de 2025. O levantamento, feito com base em 15 itens alimentícios pesquisados em três supermercados da capital, calcula um valor médio de R$ 666,25 para o conjunto de produtos essenciais, representando um acréscimo de 0,41% em relação ao mês anterior.

A pesquisa considera o consumo mensal de uma família composta por até três adultos ou dois adultos e duas crianças, com renda mensal de até R$ 2.000. O estudo, que chega à sua 45ª edição, é uma importante referência para o acompanhamento da inflação alimentar e do poder de compra das famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Alimentos com maior impacto

Entre os produtos que mais contribuíram para o aumento no valor da cesta, destaca-se o café em pó (15,12%). Por outro lado, itens como arroz (-14,50%) e margarina (-11,49%) apresentaram queda nos preços.

A carne bovina (coxão mole) continua sendo o item de maior peso no orçamento familiar, com preço médio de R$ 200,50 para o consumo mensal estimado. Na sequência, aparecem o café (R$ 82,84) e o pão francês (R$ 55,44). Já o item de menor impacto é o macarrão, com custo médio mensal de R$ 14,76.

Comparativo trimestral

No comparativo entre janeiro e abril de 2025, o custo da cesta básica de alimentos em Rio Branco experimentou reduzido crescimento de 0,08%, aspecto pouco significante para o movimento do mercado de consumo, haja vista não representar ameaça para a capacidade de consumo das famílias.

De acordo com o assessor da presidência da Fecomércio-AC, Egídio Garó, “esse comportamento dos preços reflete a oscilação natural de mercado e mostra uma estabilidade relativa no poder de compra do consumidor local. Ainda assim, é importante manter o acompanhamento mensal, especialmente em períodos de maior pressão inflacionária”, finalizou Garó.

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