Em um evento realizado nesta terça-feira, 29, no Salão Negro da Câmara dos Deputados, em Brasília, os partidos União Brasil e Progressistas oficializaram a criação da federação “União Progressista”. A nova aliança já nasce como a maior força política do país, reunindo a maior bancada da Câmara, o maior número de prefeitos e os maiores repasses de recursos públicos.
A federação foi aprovada na última segunda-feira, 28, e contará com uma copresidência até dezembro deste ano, formada por Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (Progressistas). A partir de janeiro de 2026, a federação será liderada por um único presidente, ainda a ser definido.
A cerimônia contou com a presença de diversas lideranças políticas, entre elas o governador do Acre, Gladson Camelí, e a vice-governadora Mailza Assis, ambos filiados ao Progressistas.
“Presidente Ciro, presidente Rueda, vim lá do Acre reforçar o nosso compromisso com essa união de partidos, essa federalização. Eu que estou governador, quero poder fazer parte e em um futuro breve quando voltar pra esta casa aqui representar o povo do Acre, representar os progressistas e aqui do União Brasil, com a federalização para que possamos sair mais fortalecidos. Parabéns à todos, acompanhado aqui da vice-governadora Mailza que aqui se encontra”, disse o governador do Acre.
Com 109 deputados federais, mais de mil prefeitos e significativa presença no Senado, a “União Progressista” se projeta como uma potência nas eleições de 2026. Além da força política, a federação contará com os maiores recursos do fundo eleitoral — R$ 953,8 milhões — e do fundo partidário — R$ 197,6 milhões —, superando todas as demais siglas e federações do país.
Apesar do protagonismo, o grupo ainda enfrenta desafios internos. Em nove estados, as direções partidárias locais ainda precisam ser definidas, e há divergências tanto entre os dois partidos quanto dentro de cada legenda.