Shirley Torres assume Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Shirley Torres é a nova presidente da Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV. A função era ocupada por Eduardo Farias, presidente estadual do Partido Comunista do Brasil. A mudança foi oficializada nesta quinta-feira (6), na sede do Partido dos Trabalhadores, em Rio Branco.

“Durante todo esse ano nós vamos estar em um processo de conversas nacionais com outros partidos para ver se a nossa Federação cresce. Já existe nacionalmente algumas conversas com PSB e PDT. E a nível de Federação é de cima para baixo. A gente sugere algumas parcerias, mas nacionalmente, há algumas conversas com o PDT e com o PSB. A gente aqui é parceiro de todo mundo, então para nós está bem tranquilo. O outro desafio bem grande é a gente formar essa chapa para o ano que vem. Uma chapa para deputados federais, estaduais, Senado e termos um palanque para o presidente Lula aqui no Acre. A Federação tem esse compromisso”, disse Shirley Torres.

O presidente do PCdoB no Acre, ex-deputado Eduardo Farias, defendeu a continuidade da unidade da esquerda no Acre “para se construir o futuro”. “O futuro passa pela unidade das esquerdas, por uma discussão ampla de como nós vamos nos apresentar para a sociedade acreana nas próximas eleições”, afirmou.

Daniel Zen, presidente do PT no Acre, defendeu candidaturas naturais da esquerda acreana para 2026 ao governo do Acre. Ao Senado, ele reforçou a intenção de candidatura de Jorge Viana, atual presidente da Apex-Brasil.

“O que eu tenho dito aos companheiros da Federação, é que nós temos que ter uma candidatura própria para governo. E já adianto que nós não estamos reivindicando essa candidatura. Estamos reivindicando a candidatura do Jorge para o Senado. Isso nós temos reivindicando. Eu acho que cabe à Shirley a condução desse diálogo”, afirmou.

O ato de posse de Shirley Torres foi prestigiado por representantes do PSOL e da Rede Sustentabilidade. Ignácio Moreira, representando a Rede, destacou: “A Rede defende apoiar uma candidatura [ao governo] nesse campo. Temos que analisar o máximo o nosso leque de alianças”, frisou.

O vereador de Rio Branco, André Kamai, procurou não diferir muito da fala do presidente da sigla, ex-deputado Daniel Zen. Kamai também defendeu uma candidatura ao governo do Acre, em 2026.

“Precisamos nos colocar no processo. Termos uma chapa majoritária. Acho que vale a pena fazermos um diálogo ampliado com esse campo, para que tenhamos uma chapa unificada, trazer outros partidos que queiram vir para a gente se reposicionar no debate político, de fato, e apresentar uma alternativa ao que tem agora, que é o governo do Gladson”, disse Kamai.

O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) também participou do encontro. Afirmou que é preciso ampliar o debate para amadurecer as ideias ao longo dos próximos meses.

“Sou movido por esse olhar, de que precisamos fazer um esforço grande e se reposicionar. Como vai ser isso? Vai ter apenas um candidato ao Senado? Nós já fizemos isso no passado. Podemos chegar a essa conclusão de que uma única candidatura ao Senado é o mais estratégico. Mas, acho que isso é uma discussão não de agora. Essa é uma discussão do todo. A sociedade precisa olhar para nós e enxergar que temos uma candidatura para valer ao Senado e uma candidatura para valer ao governo”, ressaltou.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp