A Polícia Civil afirmou que mensagens disseminadas em grupos de WhatsApp levaram membros de uma facção criminosa a matarem de forma brutal Yara Paulino da Silva, de 27 anos, sob a suspeita da mulher ter assassinado a própria filha de apenas 2 meses de idade.
O crime ocorreu no conjunto habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco, na tarde de segunda-feira (24). Yara foi assassinada a golpes de ripas e machado.
As primeiras informações divulgadas pela polícia na tarde de segunda-feira apontavam que a mulher teria sido linchada por populares, mas, após investigações, a equipe da Polícia Civil constatou que Yara foi morta por membros de facção após boatos disseminados em grupos de mensagem no WhatsApp.
Os boatos apontavam que Yara matou a própria filha e que teria jogado o corpo da criança em um saco plástico em uma área de mata. Mas ao analisarem a ossada encontrada no saco plástico, a polícia constatou que se tratava de ossos de um animal, possivelmente um cachorro.
Na manhã desta terça-feira (25), a Polícia Civil concederá uma entrevista coletiva para dar mais detalhes sobre o crime que chocou a capital acreana.