Homem com deficiência denuncia que foi agredido pela vice-presidente do Conselho de Saúde de Rio Branco: ‘Me bateram na cabeça’

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Na manhã da última sexta-feira (28), Eloíso, conhecido como “Sorriso”, denunciou ter sido brutalmente agredido dentro do Conselho Municipal de Saúde de Rio Branco. Segundo ele, a vice-presidente do órgão, Kelly Pessoa, e seu filho, Anderson Sandro, foram os responsáveis pelo ataque.

Sorriso relatou que foi até o conselho para organizar uma ação comunitária no bairro onde mora, prevista para o dia 16 de maio. No entanto, ao invés de diálogo, ele afirma que foi recebido com socos, ofensas e humilhações.

“Eles me bateram na cabeça, e eu corri para o gabinete da presidência. Mas eles foram atrás e começaram a dar murros na minha cabeça, me xingando e dizendo que eu não sou nada”, conta Eloíso.

O homem, que se aposentou por deficiência, destacou que sofreu ameaças e que agora pretende levar o caso à Justiça para impedir que Kelly Pessoa continue no conselho.

“Vou abrir um processo para ela nunca mais entrar dentro do conselho, porque ela me ameaçou, como eles sempre fazem. E eu sou especial, me aposentei por deficiência”, disse.

Sorriso precisou de atendimento médico e deu entrada no Pronto-Socorro de Rio Branco alegando fortes dores na cabeça. Ele teme que a violência dentro do conselho continue acontecendo e cobra providências das autoridades.

A vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde, Kelly Pessoa, admitiu que houve uma confusão, mas negou as agressões, embora documentos apresentados pelo denunciante comprovem a existência do caso.

A Folha do Acre entrou em contato com Kelly Pessoa nas primeiras horas deste sábado (1). Ela negou que tenha agredido Eloíso.

“Ele está querendo é buscar algo, porque eu sou advogada, ele acha que eu tenho dinheiro e pode estar querendo alguma coisa. Só isso, porque com os outros (conselheiros) não tomaram atitudes e ele sabe que eu fui lá, já dei parte dele e vou prosseguir até chegar ao fim, até ir pra Justiça, porque em forma alguma eu agredi nem com palavras. Eu pedi pra ele sair de dentro das salas, porque nem conselheiro ele é, e lá nas salas só pode ficar os conselheiros. Eu não bati nele.”

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