“Crime pode ter sido motivado por boato sem fundamento”, diz delegado sobre mulher morta na Cidade do Povo

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O delegado Leonardo Ribeiro, responsável pelas investigações do caso envolvendo o assassinato de Yara Paulino da Silva, de 27 anos, que foi morta após suspeitas de ter matado a própria filha de 2 meses de idade, afirmou que a vítima pode ter sido linchada por causa de boatos.

A declaração do delegado veio após o Instito Médico Legal (IML) apontar que a ossada encontrada em saco plático na Cidade do Povo, local do crime, não se tratava da criança, mas sim de um cachorro.

Yara foi morta por populares após serem informados que a mulher teria matado a própria filha e jogado o corpo em um saco.

“Estamos diante de um crime bárbaro que pode ter sido motivado por um boato sem fundamento. A equipe da DHPP segue ouvindo testemunhas para esclarecer os fatos, localizar o suposto pai da criança e verificar se a vítima realmente tinha uma filha e qual o paradeiro dessa criança”, esclareceu o delegado.

A investigação segue em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso e identificar os responsáveis pela morte de Yara Paulino. Além disso, a polícia busca esclarecer se a vítima de fato tinha uma filha e qual seria o paradeiro da criança, caso confirmada sua existência.

 

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