O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, garantiu que o problema de abastecimento de água na capital será solucionado de forma definitiva até agosto deste ano. Em entrevista ao programa Café com Notícias, o gestor explicou que as medidas já estão sendo tomadas para garantir a estabilidade do sistema de captação de água da cidade, que recentemente enfrentou dificuldades devido ao afundamento das balsas da Estação de Tratamento de Água (ETA) 1.
Bocalom informou que, após o incidente da última semana, as três balsas que sustentam as bombas de captação foram substituídas por novas. Além disso, ele afirmou que até o final de março, novas bombas chegarão à cidade para completar a troca do sistema. “Até o dia 31 está chegando bombas novas para mudar todo o sistema e aí resolve tudo de forma definitiva. Então a gente espera que até agosto já esteja tudo resolvido de forma definitiva, tudo é uma questão de tempo, como há muito tempo não havia investimento nessa área, é um trabalho demorado”, disse o prefeito.
De acordo com Bocalom, a gestão já investiu mais de R$ 200 milhões de recursos próprios desde que assumiu a administração do sistema de abastecimento de água de Rio Branco, há três anos. Recentemente, a cidade também recebeu um novo repasse federal, liberado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional em dezembro, para a recuperação definitiva da ETA II. “Além disso, ainda esta semana o contrato deve ser assinado com a empresa escolhida para a construção de poços no segundo distrito de Rio Branco”, revelou.
A medida de construção de poços visa diminuir a dependência do sistema de captação de água dos rios. “Nós temos que sair um pouco dos rios e buscar resolver o problema com poços. O nosso objetivo é até o final do ano atender o segundo distrito de Rio Branco com a água de lá, desses 20 poços que vamos construir”, afirmou Bocalom.
O problema de abastecimento que afetou a capital nas últimas semanas teve origem no incidente com as balsas da ETA I e ETA II, que foram comprometidas pela correnteza e pelos balseiros causados pela cheia do rio Acre. A cidade ficou sem água potável em todos os bairros, mas o abastecimento foi regularizado gradualmente a partir de sábado.