No retorno da Aleac, Edvaldo diz que oposição é ‘construtora de soluções’ e lembra desafios na Educação e Saúde

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O líder da oposição, Edvaldo Magalhães (PCdoB), deu o tom nesta terça-feira (3) de como será o debate este ano na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). O parlamentar disse que os trabalhos no Legislativo já começam com dois assuntos importantes, de interesse social. Um deles é referente ao aumento dos casos de dengue no Acre.

“Tem questões muito sentidas pela sociedade. Nós estamos com dois problemas graves: na Educação e na Saúde. Na Saúde, nós estamos os campeões de dengue. E olha que a Saúde tem muitos recursos. Isso é um atestado de ineficiência, deixar chegar no descontrole que nós estamos”, disse Edvaldo Magalhães.

Com relação à Educação, o deputado acreano lembrou as falhas na aplicação das provas do concurso da Secretaria de Estado de Educação (SEE) e a manutenção da banca Nosso Rumo. Ele frisou que o concurso tem sido marcado pela “fraude”.

“O outro problema é com relação à Educação. O que fizeram com a Educação foi uma covardia, se retirou conquistas de décadas [tabela do PCCR]. Se prometeu se retomar no primeiro ano, não fizeram, se prometeu retomar no segundo ano e não fizeram e está entrando o terceiro ano sem uma solução. O maior concurso da história é marcado pela fraude. A mesma banca permanece para realizar o mesmo concurso com as mesmas regras. Não vai dar certo. Vamos ter um excesso de judicialização por parte dos candidatos”, afirmou Magalhães.

Edvaldo completou dizendo que este é um ano atípico, isso porque não há eleições, mas também é o último ano do governador Gladson Cameli (PP), antes de se afastar para concorrer uma possível vaga ao Senado Federal.

“É o reinício dos trabalhos em um ano que não tem eleição, bem produtivo do ponto de vista da presença parlamentar na Casa, mas também é o ano que marca o encerramento do governo do governador Gladson. É o último ano, efetivamente, e aquilo que foi prometido no primeiro mandato e não foi entregue e as promessas e compromissos do segundo mandato que não foram entregues, serão frutos das cobranças e dos debates aqui. Nós sempre fomos construtores de soluções. Não sou daqueles que tem uma postura única, radicalizada em determinado ponto, mas eu gosto de lembrar as questões”, pontuou.

Ainda em seu discurso, Edvaldo Magalhães lembrou a baixa capacidade de execução do governo ao longo destes seis anos. Para ele, foram priorizados a contratação de cargos comissionados, sem observar a necessidade de equipes técnicas para execução dos projetos e recursos capitados. Magalhães também mencionou a necessidade de se avançar na área da Habitação. Quase 70 mil acreanos moram em áreas consideradas insalubres, de acordo com o Censo 2022, do IBGE.

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