Um vídeo do senador Márcio Bittar criticando a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, gerou indignação entre as mulheres do partido Rede Sustentabilidade do Acre. O grupo repudiou as declarações do parlamentar o acusando de praticar manipulação e desinformação. Além disso, o grupo reafirmou o compromisso de Marina com a defesa das mulheres e da Amazônia.
No vídeo, Bittar alega que Marina estaria alheia à violência contra as mulheres no estado, mencionando os altos índices de feminicídios e estupros. No entanto, as mulheres da Rede Sustentabilidade refutaram a acusação, destacando o histórico da ministra na defesa dos direitos das mulheres e das comunidades tradicionais.
“Não podemos aceitar que um senador, que nunca se comprometeu com políticas públicas eficazes para enfrentar a violência contra as mulheres, venha distorcer a trajetória de quem sempre esteve ao lado dessas lutas”, afirmou o grupo em nota.
A Rede ressaltou que Marina Silva, ex-senadora e atual ministra, sempre atuou por políticas de proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade, além de ter promovido iniciativas voltadas para comunidades de baixa renda, como o programa “Adjunto de Solidariedade”. O grupo também lembrou do trabalho da ministra na promoção da bioeconomia e na gestão sustentável das Reservas Extrativistas, que beneficiam mais de 100 mil famílias.
Outro ponto abordado por Bittar no vídeo foi a depredação da estátua de Chico Mendes, fato que, segundo a Rede, foi usado pelo senador para desviar o foco dos problemas estruturais do Acre, ignorando a responsabilidade de políticos como ele na implementação de políticas públicas para a população.
“Enquanto Marina atua de forma concreta para proteger as mulheres e o meio ambiente, Bittar se destaca pela desinformação e pela falta de compromisso com as verdadeiras questões que afligem a sociedade acreana”, diz a nota. O grupo também enfatizou que, enquanto a ministra trabalha para mitigar os impactos das enchentes no estado e fortalecer a proteção ambiental, Bittar esteve envolvido em polêmicas, como as chamadas “emendas secretas” quando foi relator do Orçamento.
“Marina não precisa da aprovação de Márcio Bittar para continuar sua luta por justiça social e ambiental. Já ele, sim, precisa de muito para tentar limpar sua imagem marcada pelo oportunismo”, finaliza o comunicado.