Justiça nega absolvição de acusados no caso de assassinato de jogador no Acre

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

 

A Justiça do Acre negou o pedido de absolvição sumária de três acusados pelo assassinato do jogador Thiago Oseas Tavares, de 18 anos, morto a tiros em abril de 2022. A decisão do juiz Robson Aleixo, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, mantém Francivaldo Barrozo de Chaves, Isaías da Costa e Pablo Rodrigo Farias de Souza como réus no processo.

O crime ocorreu na madrugada de 31 de abril de 2022, quando Thiago Tavares, que atuava pelo Santa Cruz do Acre, foi sequestrado de uma festa no bairro Santa Inês e executado em uma área de mata. A motivação estaria ligada a uma foto em que o atleta aparece fazendo um sinal de vitória, o que teria sido interpretado pelos criminosos como um gesto de afronta.

A defesa dos acusados alegou falhas na cadeia de custódia das provas, especialmente na extração de dados dos celulares apreendidos, e pediu a absolvição sumária por falta de provas. No entanto, o magistrado rejeitou os argumentos, afirmando que não há indícios concretos de irregularidades na preservação das evidências.

Com a decisão, o processo avança para a fase de produção de provas, com a possibilidade de julgamento pelo Tribunal do Júri. Em outro processo separado, três outros acusados—Andrey Borges, Darcifran de Moraes Eduino Júnior e Kauã Cristyan Almeida Nascimento—já foram pronunciados e devem ir a julgamento em breve.

Familiares e amigos seguem aguardando justiça pela morte do jovem atleta.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp