Edvaldo Magalhães apresenta projeto de decreto legislativo para sustar videoaula do edital de concurso da Educação

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou nesta quarta-feira (5) um projeto de decreto legislativo que visa retirar do concurso da Educação a exigência da videoaula. Ele frisou que os esforços, por meio da boa política, se esgotaram. Não foram atendidos pelo governo do Estado. Além disso, Edvaldo pontuou que a videoaula tem se caracterizado um item de exclusão.

“O apelo feito pela política no final do ano passado não teve a acolhida por parte da Secretaria de Estado de Educação e nem por parte do Governo. Este assunto é unanimidade no plenário desta Casa. Quando foi convocada uma sessão em período extraordinário para votar as prestações de conta dos governos, este debate ocorreu e por unanimidade de todos os parlamentares, todo mundo se pronunciou, achando que este critério da videoaula prejudica aqueles que pretendem fazer e se inscrever para fazer o concurso da Educação. O concurso da Educação está sendo marcado por uma lambança”, disse Edvaldo Magalhães.

Em outro trecho da sua fala, o parlamentar enfatizou que a banca Nosso Rumo foi incapaz de aplicar as provas sem intercorrências. O líder da oposição acredita que a videoaula “é a porta para a fraude”, por não oferecer isonomia entre os candidatos.

“Teve que ser anulado porque a banca foi incapaz de contar quantas cadeiras tinham para a quantidade de candidatos, por exemplo. E uma série de denúncias. Mas, a videoaula é a porta para fraude do concurso na medida em que você tem que ter condições iguais de concorrência, a videoaula estabelece a discriminação. Quem tem uma boa internet, um bom aparelho de celular, tem uma condição, quem não tem internet, quem não tem estúdio para alugar tem uma outra condição. Então, você já discrimina com o próprio critério. Hoje não tem critério objetivos para fazer a avaliação”, pontuou.

Edvaldo Magalhães disse, ainda, que a banca quer economiza, prejudicando milhares de candidatos em todo o Acre. “Você pode ter um excesso de judicialização deste concurso. Esse concurso pode não terminar nunca. Nesse sentido, o projeto de decreto legislativo, que é uma prerrogativa da Assembleia, é para sustar o critério da videoaula. Se querem aula prática, que a banca contrate e que venha para as regionais do Acre e marque para àqueles que se classificarem na primeira etapa. Numa etapa final se faz a aula presencial, como é nos demais concursos. Eles querem economizar em cima da fraude e nós não podemos permitir”, completou.

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