“Antes nós corríamos com medo das facções, hoje corremos com medo da RBTrans”, diz motoboy na Câmara

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Motoristas de aplicativo da categoria moto manifestaram, nesta terça-feira (4), na Câmara Municipal de Rio Branco, contra as fiscalizações da RP Trânsito e a regulamentação imposta pelo município. O grupo defende a necessidade de atuar na cidade sem as restrições que vêm sendo impostas e criticam a falta de fiscalização sobre outros setores do transporte público.

Um representante da categoria destacou que os trabalhadores enfrentam dificuldades para exercer a profissão e afirmou que as plataformas digitais já operam na cidade, mas os mototaxistas sofrem com cobranças excessivas. “As plataformas estão atuando na cidade, os clientes estão pedindo, a população está comentando na internet. Pelo mototáxi, estão pagando R$ 20, R$ 30, e nós estamos pagando o pato”, disse.

O mesmo representante comparou a situação atual com a insegurança causada pelo crime organizado. “Outra palavra de um colega meu, antes nós corríamos com medo das facções, hoje nós estamos correndo com medo da RP Trânsito. Então essas palavras são fortes.”

Os motoristas também criticaram a exigência do Teste de Aptidão Física (TAF) para atuar na profissão, alegando que a medida não resolve os problemas enfrentados pela categoria. “No meu ponto de vista, o TAF não vai resolver nada. A prefeitura não quer, vão dar um prazo para as plataformas retirarem a categoria de moto”, afirmou o representante.

Além disso, os trabalhadores cobraram fiscalização sobre a empresa de transporte coletivo que opera na cidade. “Peço a vocês serenidade nesse assunto. A gente veio, mas não teve força. Peço a vocês que estão entrando agora: vão ver a Ricco, as condições dos ônibus, se os funcionários estão recebendo em dia. A lei tem que valer para todos, a lei federal nos ampara sim. A gente precisa e vai trabalhar”, completou.

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