A influenciadora digital Damaris de Souza Nepomuceno, um dos alvos da operação Jackpot, que apura um esquema de jogos de azar no Acre, criticou a demora da Justiça e do Ministério Público do Estado (MP-AC) em se posicionarem sobre seu caso. Ela afirma que o órgão deveria ter se manifestado até a última segunda-feira, mas o prazo expirou sem qualquer resposta.
Damaris diz que deixou de divulgar apostas e pede a liberação de seus bens, bloqueados desde o início das investigações. “Sou empresária, contribuo para o crescimento da cidade e faço tudo certinho. Fui envolvida na operação dos jogos, mas atualmente não divulgo mais apostas. Meus bens continuam retidos e ninguém resolve nada. A Justiça determinou que o MP se manifestasse até segunda-feira, mas até agora nada foi feito”, afirmou.
A influenciadora também relata dificuldades financeiras devido ao sequestro de aproximadamente R$ 120 mil e menciona uma cobrança do Ministério da Fazenda no valor de R$ 55 mil. “Hoje recebi uma cobrança de imposto sobre os jogos, mas como pagar se tudo está bloqueado? Meus bens, meus carros, tudo está se deteriorando ao sol e à chuva enquanto a Justiça não toma uma decisão”, disse.
A operação Jackpot, conduzida pela Polícia Civil, cumpriu mandados de busca e apreensão e confiscou veículos, eletrônicos e outros bens dos investigados. Além de Damaris, também são alvos Davi de Alencar Elias, Yngredy Santos de Almeida e Gleyna Natacha Martins da Silva. A Justiça determinou o bloqueio de até R$ 1 milhão nas contas de cada um dos envolvidos.