O início do ano é tradicionalmente marcado por despesas extras. Para pais e responsáveis por crianças e adolescentes, o desafio inclui a compra de materiais escolares para o ano letivo. Para facilitar essa tarefa, a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) realizou uma pesquisa entre os dias 7 e 10 de janeiro, comparando preços de 42 itens escolares em estabelecimentos comerciais de Rio Branco.
O levantamento aponta grandes variações nos valores. A maior diferença foi encontrada no preço do apontador de lápis simples, com 680%. Em seguida, a borracha branca sem suporte teve variação de 640%, enquanto a lapiseira de 0,7 mm apresentou 409%.
Os itens foram analisados em três categorias:
•Categoria I: cadernos, papel sulfite e refil para fichário;
•Categoria II: apontador de lápis, borracha, canetas, lápis, lapiseiras, marca-texto e régua;
•Categoria III: cola, giz de cera, lápis de cor, massa de modelar, tinta guache, caderno de desenho, tesoura e cartolina.
Na categoria I, o refil para fichário (pacote com 80 folhas) teve a maior variação, de 125,17%. Já na categoria III, a tesoura sem ponta liderou, com 321,7%. No total, 25 dos 42 produtos apresentaram variações superiores a 100%.
A importância de planejar e pesquisar
A pesquisa reforça que o consumidor deve comparar preços e planejar com antecedência. Segundo o economista e professor da Universidade Federal do Acre (Ufac), a melhor prática é reservar parte do orçamento, especialmente utilizando o 13º salário, para essas compras.
“Não deixar as compras para a última hora é fundamental. Quanto mais próximo do início das aulas, maior a tendência de alta nos preços. O ideal é pesquisar e adquirir os materiais com antecedência”, aconselha o economista.
Além disso, o estudo da Seplan priorizou itens com marcas e quantidades similares, garantindo uma referência confiável para os consumidores que buscam economizar. Com variações tão expressivas, pesquisar é essencial para equilibrar o orçamento familiar no início do ano.