A ativista cultural Silene Farias faleceu nesta quarta-feira, 8, aos 73 anos, em uma unidade de saúde de Anápolis (GO). Ela estava internada há 26 dias em decorrência de complicações provocadas por infecções após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).
A morte de Silene ocorreu no mesmo dia em que seu pai, o falecido delegado José Farias da França, faria aniversário. Integrante de uma tradicional família de políticos, artesãos e artistas do bairro 6 de Agosto, em Rio Branco (AC), Silene deixou um importante legado na área cultural.
Fundadora da Federação de Teatro do Acre (Fetacre), ela foi presidente da Fundação Cultural do Acre durante o governo Flaviano Melo (1987-1990) e liderou a Fundação de Cultura Garibaldi Brasil, na Prefeitura de Rio Branco, entre 1997 e 2000, durante o governo de Mauri Sérgio.
Nos últimos anos, Silene vivia em Olhos D’Água, interior de Goiás, onde passou mal no início de dezembro de 2024. Após atendimento inicial em um hospital local, precisou ser transferida para Anápolis, cidade com maior estrutura hospitalar. Apesar dos esforços médicos, seu estado de saúde se agravou, levando ao óbito nesta tarde.
A família não informou onde será o sepultamento, mas há possibilidades de que o corpo seja enterrado em Olhos D’Água, onde residem outros familiares, ou no Acre, sua terra natal.
A Fundação de Cultura Elias Mansour emitiu nota de pesar, destacando a relevância de Silene para a cultura acreana e brasileira.
“Silene é uma personalidade de grande relevância para a cultura acreana e brasileira. Ela dedicou sua vida à valorização e ao fortalecimento das manifestações artísticas e culturais no Acre. Seu legado transcende o tempo e ecoará nas artes, nos movimentos culturais e na memória de todos que tiveram o privilégio de conhecê-la e de serem impactados por seu trabalho.”