Marina repudia vandalismo à estátua de Chico Mendes e cobra ações das autoridades: “Vandalismo é crime”

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Foto/Reprodução

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, expressou repúdio ao ataque de vandalismo contra a estátua de Chico Mendes, localizada na Praça dos Povos da Floresta, em Rio Branco. Na madrugada de quarta-feira, 15, a escultura foi novamente depredada, tendo as mãos arrancadas.

Em publicação feita nesta quinta-feira, 16, em suas redes sociais, Marina classificou o ato como um ataque à memória do líder seringueiro e defensor da Amazônia. “Não é apenas um ato de vandalismo, mas uma forma simbólica de atingir, de forma cruel, a memória do seringueiro responsável por atrair os olhos do mundo para a luta de preservação da Amazônia”, declarou.

A ministra destacou que, mesmo 35 anos após o assassinato de Chico Mendes, seus ideais de preservação ambiental e defesa dos povos da floresta continuam a incomodar aqueles que resistem a essas causas. Ela relembrou outros episódios de vandalismo envolvendo o monumento, como o roubo da estátua de um menino que acompanhava Chico, em 2018, e a derrubada da escultura principal em 2022, que precisou de restauração.

Marina Silva também manifestou solidariedade à família do seringueiro e ao Comitê Chico Mendes, que atua na preservação de seu legado. “Me solidarizo com a família Mendes, seus filhos Ângela, Elenira e Sandino, e apoio a nota de repúdio divulgada pelo Comitê Chico Mendes, de Rio Branco, um movimento de resistência à destruição do meio ambiente e que atua como guardião de seus ideais e legado, cada vez mais necessário nesse contexto de crise climática.”

Por fim, a ministra cobrou respostas imediatas das autoridades locais. “Vandalismo é crime tipificado no Código Penal Brasileiro, e rogo para que as autoridades locais encontrem os responsáveis por esse crime”, concluiu.

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