Na manhã desta quinta-feira, 23, o dentista e empresário Júnior Nascimento reuniu-se com dezenas de motoboys em um posto de combustível próximo ao Cemitério São João Batista, em Rio Branco. O encontro teve como objetivo organizar ações e cobrar respostas do poder público em relação às dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores de aplicativos.
Segundo Júnior, a proposta é formar uma comissão representativa para discutir as demandas da categoria, elaborar uma lista de soluções e encaminhá-las formalmente à prefeitura, com o objetivo de chegar ao prefeito Tião Bocalom. “Proponho que montemos uma comissão e juntos elaboremos um rol de soluções. Vamos protocolar isso diretamente no gabinete do prefeito e, se possível, falar com ele pessoalmente”, destacou.
Para garantir que o movimento seja conduzido de maneira organizada e respeitosa, o empresário sugeriu seguir um processo gradual e ordeiro. “Devemos buscar as autoridades de forma estruturada, começando pelo prefeito e avançando, se necessário, para outras instâncias que possam tomar providências”, explicou Júnior.
O presidente da Associação de Moto Aplicativos do Acre (Amapac), Reginaldo Rodrigues Lima, também participou do encontro e reforçou o desejo da categoria de trabalhar sem interferências. “Nossa manifestação tem como objetivo garantir que possamos trabalhar em paz, sem perseguição. A associação é formalizada, com CNPJ e regulamentação em cartório. Tudo o que queremos é exercer nossa atividade de forma tranquila e dentro da legalidade”, afirmou.
Reginaldo ressaltou que os próximos passos incluem protocolar um ofício na prefeitura solicitando uma reunião com o prefeito. “Vamos formalizar nosso pedido à prefeitura para discutir uma solução diretamente com o prefeito Tião Bocalom”, explicou.
Entre as principais reclamações da categoria está a suposta perseguição por parte da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans). Os motoboys pedem que o órgão adote medidas para regulamentar e organizar os serviços da categoria, permitindo que eles trabalhem sem se sentirem perseguidos.