Durante a cerimônia de posse do Executivo e Legisltivo municipal, nesta quarta-feira (1), o vereador Eber Machado (MDB) causou um climão na eleição da Mesa Diretora, ao afirmar que houve interferência na eleição da Mesa, que Elzinha Mendonça não desistiu da candidatura e sim teve a candidatura retirada após imposição do prefeito Bocalom que recorreu ao presidente estadual ao PP, governador Gladson Cameli.
“O desembargador veio aqui e falou na independência dos poderes, mas aqui não está acontecendo essa independência. Está tendo uma interferência descarada, tentativa de controle do executivo. Elzinha não retirou a candidarura, retiraram a candidatura dela. Então peço que algo seja feito e por isso sou candidato”, declarou.
Joabe Lira falou em seguida, em meio ao tumulto de palmas e vaias, afirmando que a construção do nome dele foi feita de forma democrática. “O que houve aqui foi um processo democrático”, declarou.
O vereador André Kamai (PT) também se lançou candidato, e, afirmou que está havendo interferência na eleição e que retiraram a candidatura da vereadora Elzinha. “ Não deveria haver interferência, mas houve. O processo foi sequestrado pelo poder municipal”, afirmou.
Eber, gritou diversas vezes enquanto Joabe exercia o direito de fala na cerimônia de posse: “bateu nos garis”, referenciando um episódio ocorrido no inicio do mandato passado de Tião Bocalom, quando, na época, a prefeitura foi acusada de mandar bater em garis após manifestações. Joabe Lira, na ocasião, era secretário Municipal de Cuidados com a Cidade.
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