domingo, 11 maio 2025

Casos de Síndrome Respiratória Aguda entram em fase de oscilação no Acre

Redação Folha do Acre

Nas últimas seis semanas houve aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave associados à covid-19 em estados das regiões norte e nordeste do país, como Maranhão, Rondônia e Tocantins. Esses dados são da edição do Boletim Infogripe desta semana, divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz. Alagoas, Acre, Pernambuco, Piauí e Roraima, apresentam cenário oscilante. Apenas no Ceará há uma tendência de queda. Entre as capitais, os indicadores de crescimento aparecem em João Pessoa, Teresina, Manaus e Porto Velho.

De acordo com a pesquisadora do InfoGripe, Tatiana Portella, os dados mostram que a incidência semanal média da síndrome respiratória aguda grave por covid-19 tem apresentado mais impacto entre crianças pequenas e idosos, com maiores índices de mortalidade na população acima de 65 anos.

“Na maioria desses estados onde a gente observa esse aumento de casos graves por covid-19 esse crescimento ocorre principalmente na população mais idosa. Mas em alguns estados a gente também tem observado um aumento dos casos graves na população de jovens e adultos.”

Já os casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave não relacionados à covid-19 aumentaram nas últimas seis semanas em 9 estados: Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins.

No entanto, o boletim confirma que no país houve queda do número de casos da doença neste mesmo período e também para as últimas três semanas. Tatiana Portella reforçou a importância de manter a vacinação contra a covid-19 em dia.

“É importante lembrar que a vacina contra a covid-19 disponível é eficaz contra as formas mais graves da doença e também contra o óbito. Então é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação. Principalmente crianças e as pessoas dos grupos especiais estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que precisam tomar a vacina periodicamente, de uma a duas vezes por ano, dependendo do grupo.”

E também a recomendação para o uso de máscaras faciais em localidades que registram aumento de casos, sobretudo em ambientes fechados, com maior aglomeração de pessoas e nos postos de saúde.

Diante do aparecimento de sintomas gripais, a pesquisadora alerta que as pessoas fiquem em casa, em isolamento.

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