O novo secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, João Marcos Luz, gerou repercussão nesta quarta-feira (8) ao afirmar que o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) não tem a obrigação de fornecer alimentação, como o almoço, às pessoas em situação de rua.
Durante sua primeira visita à unidade, Luz esclareceu que, de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais do Sistema Único de Assistência Social (Suas), o Centro Pop tem como responsabilidades serviços como acolhimento, escuta qualificada e apoio para reintegração social, mas não inclui a oferta de alimentação.
“A tipificação do Suas não obriga que o Centro Pop forneça alimentação, como o almoço. Estamos articulando algumas mudanças, visando sempre a melhoria dos serviços executados pela unidade. Ainda não sabemos se vamos manter a alimentação, mas o almoço não é uma obrigação”, afirmou Luz.
Ele também comentou sobre as melhorias e ajustes necessários para o Centro Pop, destacando que a unidade precisa de um novo endereço mais adequado, além de reforçar a integração entre os serviços oferecidos. A mudança de local é um dos primeiros passos para reordenar o atendimento, que será acompanhado por modificações no funcionamento dos serviços, como a transferência do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) para o Creas Parque.
O Centro Pop atualmente oferece serviços de cadastro para benefícios sociais, atendimentos psicossociais e jurídicos, além de acesso à documentação e encaminhamentos para programas como o Consultório na Rua, vinculado à política pública de saúde, e a Educação de Jovens e Adultos (EJA).