Acre enfrenta risco de seca severa em 2025; governo federal e especialistas analisam impactos

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Foto: Vicent Gonzáles Diaz

 

O Acre está entre os estados que exigem maior atenção do governo federal diante da possibilidade de uma estiagem severa em 2025. Segundo matéria publicada pela Folha de S.Paulo, durante uma reunião liderada pelo Ministério do Meio Ambiente, representantes do governo e especialistas discutiram cenários preocupantes para o Pantanal e a Amazônia, destacando os impactos de chuvas abaixo da média e o acúmulo de secas dos últimos anos.

No Acre, os sinais de alerta já são evidentes. O número de focos de incêndio em janeiro atingiu um recorde histórico, com 33 registros, superando o recorde anterior de 24 focos em 2022. Além disso, há grande preocupação com o impacto da estiagem nas bacias hidrográficas, que ainda não se recuperaram completamente, afetando a biodiversidade e a navegabilidade dos rios.

Na Amazônia, fatores climáticos globais como o fenômeno La Niña e o aquecimento do Atlântico Tropical agravam as projeções de seca. A ausência do El Niño, que normalmente aumenta as chuvas na região, e o impacto do derretimento de calotas polares, que contribui para o aquecimento das águas do Atlântico, tornam o cenário ainda mais desfavorável. Com o Atlântico Tropical mais quente, menos umidade chega ao norte da América do Sul, ampliando os riscos de estiagem.

A situação também é crítica no Pantanal, que abrange partes de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. De acordo com a reportagem, o Rio Paraguai atingiu seu menor nível histórico em outubro de 2024, e os índices pluviométricos permanecem abaixo do ideal. Especialistas alertam que o comportamento das enchentes entre março e abril será decisivo para determinar a gravidade da seca na região.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp