Reajuste de 27% no valor do condomínio do Aquiri Shopping gera indignação entre lojistas

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O anúncio de um reajuste de 27% no valor do condomínio do Aquiri Shopping, conhecido como Shopping Popular, gerou forte reação entre os comerciantes do local. A medida, comunicada pela administração do centro comercial, entrará em vigor a partir de 20 de dezembro de 2024 e foi justificada pelo aumento nos custos de manutenção, pela realização de reformas estruturais e por investimentos em ações promocionais para atrair mais visitantes.

O impacto do aumento será significativo, afetando tanto os boxes menores, com valores atuais entre R$ 240 e R$ 600, quanto os grandes espaços ocupados por operações âncoras, como bancos e empresas de maior porte. Muitos lojistas alegam que o reajuste agrava a já delicada situação financeira, especialmente em um shopping que, segundo eles, enfrenta baixa movimentação de clientes e problemas estruturais.

Jimy Juruna, representante dos comerciantes, criticou a decisão e convocou os permissionários para uma reunião com a administração. “Não podemos aceitar esse aumento. Muitos já enfrentam dificuldades para pagar os valores atuais. O shopping não oferece estrutura adequada, não tem movimento suficiente e não nos beneficia de forma concreta. Precisamos debater isso juntos”, declarou.

De acordo com a administração, este é o primeiro reajuste em dois anos e visa financiar melhorias no espaço, como troca de pisos, reforma do telhado, abertura do corredor central e a implementação de ações para impulsionar as vendas de fim de ano. Em nota enviada aos lojistas, a gestão reforçou o compromisso com a segurança e a eficiência do shopping, além de se colocar à disposição para esclarecer dúvidas.

Apesar disso, os comerciantes argumentam que as promessas de melhorias não compensam o impacto financeiro do reajuste. Para muitos, sem um aumento significativo no fluxo de clientes e sem soluções para os problemas estruturais, o aumento será inviável e pode comprometer a sustentabilidade dos negócios.

A situação segue em debate, com os permissionários buscando alternativas para minimizar os impactos do reajuste e pressionar a administração por soluções mais equilibradas.

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