Na madrugada desta sexta-feira, 20, a Câmara Municipal de Rio Branco aprovou uma série de projetos que incluem medidas controversas, como o aumento salarial dos secretários municipais de R$ 15 mil para R$ 28,5 mil a partir da próxima gestão. A proposta, de autoria do Executivo, gerou críticas e foi rejeitada pela vereadora Elzinha Mendonça (PP), única a votar contra.
Prefeito mantém veto a projeto contra nomeações de condenados por violência
Uma das pautas mais debatidas foi a manutenção do veto do prefeito Tião Bocalom (PL) ao projeto de lei que proíbe a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica, familiar ou sexual para cargos públicos municipais. A proposta, de autoria de Elzinha Mendonça, foi derrotada, apesar do apelo da vereadora para derrubar o veto.
Mudanças administrativas e novos marcos na cidade
Outros projetos aprovados alteram legislações importantes, como a reestruturação do Instituto de Previdência do Município (RBPrev) e do Fundo Municipal de Turismo (Fumtur). Também foram definidos os nomes de dois marcos urbanos: o elevado da Avenida Dias Martins será chamado Elevado Beth Bocalom, e o viaduto da AABB foi nomeado Mamedio Bittar.
Energia solar e novas diretrizes orçamentárias
Entre as novidades, destaca-se o projeto do vereador Ismael Machado (União Brasil), que permite o parcelamento do solo rural para micro e minigeração de energia solar, visando impulsionar a adoção de fontes renováveis na cidade. Além disso, foi aprovada uma alteração na Lei Orçamentária de 2025, estabelecendo diretrizes para sua execução.
Moção de aplausos aos vereadores não reeleitos
Encerrando a sessão, os parlamentares aprovaram uma moção de aplausos em homenagem aos vereadores que não foram reeleitos, incluindo os decanos N. Lima e Lene Petecão, em reconhecimento aos seus serviços prestados à Câmara Municipal de Rio Branco.