Nesta sexta-feira (29), a Polícia Federal (PF) deu início à segunda fase da Operação Têmis, uma ação que visa aprofundar as investigações sobre um suposto esquema de compra de votos ocorrido no primeiro turno das eleições municipais em Rio Branco, Acre. A operação tem como foco a captação ilícita de eleitores e a identificação de outros possíveis envolvidos.
Entre os alvos da operação, o vereador eleito Neném Almeida (MDB) se destaca, sendo acusado de envolvimento no esquema. O ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), que perdeu a eleição para o atual prefeito Tião Bocalom, também é investigado. Durante a operação, o celular de Marcus Alexandre foi apreendido.
As defesas de Neném Almeida e Marcus Alexandre ainda não se manifestaram publicamente sobre as acusações. Ambos compareceram à sede da PF em busca de esclarecimentos sobre o caso.
A primeira fase da Operação Têmis teve início em setembro, após a divulgação de um vídeo em que uma líder comunitária oferecia atendimento médico gratuito como forma de apoio a um candidato à prefeitura. Seis pessoas foram alvo de mandados de busca e apreensão naquela etapa.